Budismo tibetano

O budismo tibetano, também chamado de budismo vajrayana ou lamaísmo,[carece de fontes?] emprega práticas de meditação na forma de elaborados rituais, com leitura de Sadhanas (textos litúrgicos), visualizações e instrumentos musicais. Possui uma forte tradição nas artes, com elaboradas pinturas e esculturas, e também em ordens monásticas, com ênfase no relacionamento entre alunos e lamas.

Pertence a uma vertente do budismo chamada maaiana, mais precisamente, a vertente Vajrayana (tantrismo ou "Veículo do Diamante"), e apesar de não se organizar como uma instituição, tem sua representação maior na figura do Dalai Lama.

As principais escolas são Nyingma, Kagyu, Gelug (escola de que faz parte o Dalai Lama) e Sakya.

O termo "lamaísmo" provém do tibetano Lama, que significa "mestre" ou "superior", e que designa, geralmente, os monges tibetanos, em especial os hierarquicamente superiores.

Esta denominação foi dada ao budismo tibetano pelos estudiosos europeus, principalmente, que se utilizaram deste termo para distingui-lo do budismo indiano e permitir que fosse dada ênfase ao seu caráter místico. Segundo alguns outros autores, contudo, tal emprego da palavra é impróprio, pois tem a intenção de estabelecer distinções entre as duas correntes que, na verdade, não existem.

O lamaísmo apresenta um duplo aspecto, assim como a maior parte das religiões orientais: o doutrinal e o popular.

A doutrina "lamaica", que se distingue da tradição Teravada (também chamada de "Doutrina dos Anciões"), tem como base filosófica a manutenção e o desenvolvimento da tradição do Mahayana (Mahayana, "grande veículo") que não tem um caráter de pura magia. Entretanto, o culto popular, em função da influência da religião Bön,[1] mais antiga e nativa, apresenta várias divindades e uma conotação acentuadamente mágica.

Essa doutrina, em síntese, é bem menos conhecida que suas manifestações populares. Em razão disso, alguns estudiosos erroneamente exageram em seu aspecto mágico, estendendo-o também à prática monástica.

  1. «O chamanismo original da tradição Bön Po do Tibet». Bön Garuda Brasil. 23 de maio de 2009. Consultado em 13 de março de 2022 

From Wikipedia, the free encyclopedia · View on Wikipedia

Developed by Nelliwinne