Conde de Monsanto

Conde de Monsanto
Criação D. Afonso V
Tipo Vitalício – 1 vida, renovável
1.º Titular D. Álvaro de Castro
Linhagem de Castro, de Noronha
Actual Titular Extinto

O título de Conde de Monsanto foi um título nobiliárquico de Portugal. Foi atribuído por duas vezes a duas famílias diferentes, em 1460 e 1900. A mais antiga e mais importante das Casas deste título foi a dos Castro, cuja criação em 1460 corresponde a um dos mais antigos condados de Portugal. Assim, o título de conde de Monsanto associa-se historicamente à família Castro. A partir de 1643 foram os condes de Monsanto ainda Marqueses de Cascais.

Anselmo Braamcamp Freire na sua obra Brasões da Sala de Sintra dedica o capítulo III, no Vol. I, aos Castro de seis arruelas, incluindo o ramo dos condes de Monsanto mais tarde marqueses de Cascais.[1]

De destacar a existência em Portugal de dois ramos distintos dos Castro, com armas diferentes:

  • Os descendentes de D. Álvaro Pires de Castro (1310-1384), filho bastardo do grande nobre galego D. Pedro Fernandes de Castro, o da Guerra. D. Álvaro era meio-irmão bastardo de D. Fernando Rodrigues de Castro, chamado Toda a Lealdade de Espanha, e ainda de D. Inês de Castro. Foi conde e condestável de Portugal. Estes são os Castro ditos de seis arruelas, entre os quais se contam os condes de Monsanto e marqueses de Cascais.
  • Os descendentes de um sobrinho homónimo de D. Álvaro Pires de Castro, filho do supra citado D. Fernando Rodrigues de Castro, Toda a Lealdade de Espanha. Estes são os Castro ditos de treze arruelas, a quem Braamcamp Freire também dedica um capítulo da sua obra.[2]
  1. FREIRE, Anselmo Braamcamp: Brasões da Sala de Sintra, Vol. I, p. 61-72
  2. Id., Ibid.. Capítulo VII, p. 139-147

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