Um gel desinfetante é um líquido geralmente usado para diminuir a quantidade de agentes patogénicos nas mãos.[1] Na maior parte dos contextos clínicos, as formulações à base de álcool são preferíveis à lavagem das mãos com água e sabonete.[2] São geralmente mais eficazes a matar microorganismos e melhor toleradas do que água e sabonete.[3] No entanto, as mãos devem continuar a ser lavadas após o uso de sanitários.[4] O uso generalizado de soluções sem álcool não está recomendado.[2] Fora do contexto clínico, são poucas as evidências que apoiem a preferência por géis desinfetantes em relação à lavagem das mãos.[5][6] Estes desinfetantes estão disponíveis na forma de líquidos, géis ou cremes.[3]
As versões à base de álcool geralmente são fabricadas com isopropanol, etanol ou 1-Propanol.[3] As fórmulas que contenham entre 60 e 95% de álcool são as mais eficazes.[3] Estas soluções são geralmente inflamáveis.[2] Embora os desinfetantes à base de álcool matem uma série de microorganismos, não matam esporos.[3] Algumas fórmulas contêm glicerol para evitar que a pele seque.[3] As versões sem álcool podem ser fabricadas à base de cloreto de benzalcónio ou triclosan.[7][8]
↑ abcdefBoyce, JM; Pittet, D; Healthcare Infection Control Practices Advisory, Committee.; HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task, Force. (25 de outubro de 2002). «Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings. Recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. Society for Healthcare Epidemiology of America/Association for Professionals in Infection Control/Infectious Diseases Society of America.». MMWR. Recommendations and reports : Morbidity and Mortality Weekly Report. Recommendations and reports. 51 (RR-16): 1–45, quiz CE1-4. PMID12418624
↑de Witt Huberts, J; Greenland, K; Schmidt, WP; Curtis, V (1 de julho de 2016). «Exploring the potential of antimicrobial hand hygiene products in reducing the infectious burden in low-income countries: An integrative review.». American journal of infection control. 44 (7): 764–71. PMID27061254. doi:10.1016/j.ajic.2016.01.045