Jo Siffert

Jo Siffert
Jo Siffert
Joseph Siffert em um Porsche 906 em
3 de junho de 1966 treinando para a corrida
de 1000 km da ADAC em Nürburgring
Informações pessoais
Nome completo Joseph Siffert
Apelido(s) Seppi
Nacionalidade suíço
Nascimento 7 de julho de 1936
Friburgo, Suíça
Morte 24 de outubro de 1971 (35 anos)
Brands Hatch, Kent
Registros na Fórmula 1
Temporadas 1962-1971
Equipes Lotus e Brabham (privada), Rob Walker Racing Team, March, BRM
GPs disputados 101 (96 largadas)
Títulos 0 (5º em 1971)
Vitórias 2
Pódios 6
Pontos 68
Pole positions 2
Voltas mais rápidas 4
Primeiro GP GP de Mônaco de 1962
(não se qualificou)
Primeira vitória GP da Grã-Bretanha de 1968
Última vitória GP da Áustria de 1971
Último GP GP dos Estados Unidos de 1971

Joseph Siffert (Friburgo, 7 de julho de 1936Brands Hatch, Kent, 24 de outubro de 1971) foi um automobilista suíço.

Siffert era filho de um empresário do ramo de laticínios. Inicialmente começou sua carreira correndo sobre duas rodas, no campeonato suíço de motocicletas de 350cc em 1959, e depois mudando para quatro rodas com um Fórmula Júnior Stanguellini. Carinhosamente chamado de "Seppi" por seus familiares e amigos mais íntimos, Siffert iniciou na Fórmula 1 em 1962 com uma Team Lotus-Coventry Climax de quatro cilindros, mais tarde pilotando para a escuderia de bandeira suíça Filipinetti e em 1964 juntou-se à equipe particular britânica de corrida de Rob Walker (Rob Walker Racing Team).

Em 1968, Siffert entrou para a história da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prêmio da Grã-Bretanha em Brands Hatch em uma Lotus 49B da Rob Walker Racing Team, deixando a Ferrari pilotada por Chris Amon em segundo lugar, depois de uma longa disputa.

Enquanto que os bons desempenhos de Siffert na Fórmula 1 aconteciam lentamente, sua fama surgiu rapidamente ao pilotar o carro para a indústria Porsche no Campeonato Mundial de Sportscar. Em 1968, Siffert e Hans Herrmann venceram as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring em um Porsche 907, conseguindo a primeira grande vitória para a companhia.

Mais tarde, as apresentações de Siffert dirigindo um Porsche 917 foram legendárias, conseguindo ele vencer as principais corridas na Europa. Além disso, Siffert foi escolhido pela Porsche para ajudar a desenvolver o seu programa para a Canadian-American Challenge Cup (CanAm), pilotando um Porsche 917PA spyder em 1969 e terminando em quarto no campeonato apesar das poucas participações.

Em 1970 ele se associou com Brian Redman para pilotar um Porsche 908/3 na vitória em Targa Florio. Naquele mesmo ano, a Porsche foi à falência e Siffert foi trabalhar para a March Engineering F1, uma vez que a companhia alemã não queria perder um de seus pilotos de destaque para a rival Ferrari. Sua associação com a March na Fórmula 1 foi desastrosa, de modo que ele ficou contente por ter que se juntar ao piloto de corrida Pedro Rodríguez da BRM na temporada seguinte.

Jo Siffert venceu o Grande Prêmio da Áustria de 1971, mas acabou perdendo a vida em um acidente fora do campeonato, em Brands Hatch, o mesmo local de sua primeira e maior vitória. A suspensão de sua BRM havia sido danificada, na primeira volta, em um choque com Ronnie Peterson a acabou mais tarde se partindo. A BRM bateu e Siffert não conseguiu deixar o carro em chamas.

Este acidente levou a uma rápida revisão da segurança dos carros e do circuito. Na posterior investigação do RAC (Royal Automobile Club - uma representação britânica da FIA naquele tempo), ficou descoberto, que apesar dos ferimentos por ele sofrido não serem fatais, Siffert morreu por falta de oxigenação e inalação de fumaça tóxica. Nenhum dos extintores de incêndio próximos ao local do acidente funcionou: e ficou impossível se alcançar o carro e retirar Siffert. Depois deste fato tornou-se obrigatório a presença de extintores no interior dos carros (usando BCF: Bromoclorodifluorometano: um produto aeronáutico) e tubo de oxigênio para os pilotos, diretamente em seus capacetes.

Seu funeral na Suíça foi acompanhado por 50 000 pessoas e um Gulf-Porsche 917 da equipe John Wyer acompanhou o cortejo.

Em 2005 foi realizado um documentário de 90 minutos sobre sua vida pelo diretor Men Lareida: Jo Siffert - vida rápida, morte jovem[1] "DVD"[2].


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