LGBT

A bandeira arco-íris é um símbolo do orgulho lésbico, gay, bissexual e transgênero (LGBT) e movimentos sociais LGBT em uso desde a década de 1970.

LGBT é uma sigla que significa Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero. Em uso desde a década de 1990, o termo é uma adaptação da sigla LGB, que começou a substituir o termo gay em referência à comunidade LGBT mais ampla a partir de meados da década de 1980,[1] que aproximadamente a partir de 1988, ativistas começaram a usar o inicialismo LGBT nos Estados Unidos.[2]

A sigla tornou-se popular como uma autodesignação, e esta, bem como algumas de suas variantes comuns, tendem a funcionar como um termo abrangente para minorias de orientação sexual e identidade de gênero,[3] sendo adotado pela maioria dos centros comunitários sobre estas minorias e em meios de comunicação nos Estados Unidos, bem como alguns outros países anglófonos.[4][5] O termo é usado também em alguns outros países, particularmente naqueles cujos idiomas usam acrônimos, tais como Argentina, Brasil, França e Turquia.

A sigla LGBT pode referir-se a qualquer pessoa não-heterossexual ou não-cisgênero, ou fora das normas de gênero pela sua orientação sexual, identidade ou expressão de gênero, ou características sexuais.[6][7] Para reconhecer essa inclusão, várias variantes surgem, sendo uma das mais populares a LGBTQ, que adiciona a letra Q para as pessoas que se identificam como queer ou estão em questionamento da sua orientação sexual ou identidade de gênero.[8] Aqueles que adicionam pessoas intersexo a grupos ou organizações LGBT poderão usar variantes como LGBTI.[9][10] Algumas organizações também poderão usar variantes como LGBTIQ, LGBTQI ou LGBT+, sendo o "+" é por vezes adicionado ao final para incluir qualquer outra minoria relacionada que não tenha sido representada pelas outras iniciais.[11] Outras variantes menos comuns também existem, como LGBTQIA+[12] com o A significando pessoas assexuais e, agênero ou arromânticas,[13] ou ainda em uso controverso para pessoas aliadas.[14] Siglas mais longas, com algumas sendo duas vezes mais longas que LGBT, geraram críticas por sua extensão,[15][16][17] e a implicação de que a sigla se refere a uma única comunidade também é controversa.[18] Uma outra sigla utilizada é a LGBTQIAPN+, na qual pessoas pansexuais e não binárias são incluídas pelo P e N.[19][20]

As pessoas podem ou não se identificar como LGBT+, dependendo das suas preocupações políticas ou se elas vivem em um ambiente discriminatório, bem como a situação dos direitos LGBT onde elas vivem.[21]

  1. «Abbreviations, Acronyms and Initialisms». Cambridge: Royal Society of Chemistry. 2009: 174–175. ISBN 978-0-85404-157-2. Consultado em 14 de março de 2021 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :1
  3. Parent, Mike C.; DeBlaere, Cirleen; Moradi, Bonnie (24 de abril de 2013). «Approaches to Research on Intersectionality: Perspectives on Gender, LGBT, and Racial/Ethnic Identities». Sex Roles (11-12): 639–645. ISSN 0360-0025. doi:10.1007/s11199-013-0283-2. Consultado em 14 de março de 2021 
  4. Centerlink. «2008 Community Center Survey Report» (PDF). LGBT Movement Advancement Project. Consultado em 29 de agosto de 2008 
  5. «NLGJA Stylebook on LGBT Terminology». nlgja.org. 2008 
  6. Shankle, Michael D. (2006). The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service. [S.l.]: Haworth Press. ISBN 978-1-56023-496-8 
  7. Aragon, Angela Pattatuchi (2006). Challenging Lesbian Norms: Intersex, Transgender, Intersectional, and Queer Perspectives. Haworth Press. ISBN 1-56023-645-0
  8. «Civilities, What does the acronym LGBTQ stand for?». The Washington Post. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  9. William L. Maurice, Marjorie A. Bowman, Sexual medicine in primary care, Mosby Year Book, 1999, ISBN 978-0-8151-2797-0
  10. Aragon, Angela Pattatuchi (2006). Challenging Lesbian Norms: Intersex, Transgender, Intersectional, and Queer Perspectives. [S.l.]: Haworth Press. ISBN 978-1-56023-645-0. Consultado em 5 de julho de 2008 
  11. Vikhrov, Natalie (26 de abril de 2019). «Armenia's LGBT+ community still waits for change one year after revolution». Thomson Reuters Foundation. Consultado em 28 de abril de 2019 
  12. «LGBTQIA+ Terminology - Gender and Sexuality Student Services - UIS». www.uis.edu (em inglês). Consultado em 18 de janeiro de 2021 
  13. «What the A in LGBTQIA+ Stands For». Buddy Project (em inglês). Consultado em 21 de maio de 2021. em inglês: The A in LGBTQIA+ stands for asexual, aromantic, and agender[…]. 
  14. Meyer, Catherine (1 de janeiro de 2019). «A is Not for Ally: Affirming Asexual College Student Narratives». The Vermont Connection (1). Consultado em 14 de março de 2021 
  15. «The new rainbow pride flag is a design disaster—but a triumph for LGBTQ inclusiveness». Quartz. 12 de junho de 2018. Consultado em 7 de julho de 2020 
  16. «Coming to terms with terms». www.oakpark.com (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2020 
  17. Oli (4 de dezembro de 2019). «The challenge of generosity». Oliver Arditi (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2020 
  18. Finnegan, Dana G.; McNally, Emily B. (2002). Counseling Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Substance Abusers: Dual Identities. [S.l.]: Haworth Press. ISBN 978-1-56023-925-3 
  19. Ribeiro, Marcelo (6 de setembro de 2022). «TSE trabalha por inclusão da comunidade LGBTQIAPN+». Valor Econômico. Consultado em 27 de janeiro de 2023 
  20. Costa, Caroline Magna de Oliveira (15 de dezembro de 2022). «Direitos Humanos e a saúde LGBTQIAPN+: uma análise documental dos Projetos Políticos Pedagógicos da graduação em saúde de uma Universidade Pública do Nordeste». UFAL. RIUFAL. Consultado em 27 de janeiro de 2023 
  21. «Gay and lesbian discrimination» (em inglês). Consultado em 16 de setembro de 2016. Arquivado do original em 11 de Março de 2015 

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