Ordem equestre

 Nota: Para outros significados, veja Ordem de cavalaria.
Ornamento de uma rédea com a inscrição PLINIO PRAEFECTO, encontrado na base legionária de Castra Vetera (Xanten, Alemanha), que pode ter pertencido a Plínio, o Velho (23-79) quando ele era um prefeito da ala (praefectus alae), o comandante de um regimento da cavalaria, na Germânia Inferior (52-54). Plínio era um cavaleiro romano hereditário. Museu Britânico, Londres

A ordem equestre romana (ordo equester) formava uma das duas classes aristocráticas da Roma Antiga, estando abaixo da patrícia ordem senatorial (ordo senatorius). Um membro desta ordem era conhecido como um equestre (eques; plural: equites), que em latim significa qualquer pessoa a cavalo (equus), mas neste contexto tem o significado específico de "cavaleiro". Os cavaleiros proviam os oficiais veteranos e muita da cavalaria das legiões manipulares até 88 a.C., quando a cavalaria legionária foi abolida. No período tardio da república, os senadores e os seus filhos tornaram-se numa elite não-oficial dentro da ordem dos cavaleiros.

Sob o fundador do Império Romano, Augusto, a elite senatorial foi constituída como uma ordem separada e com estatuto e privilégios superiores aos cavaleiros. As duas ordens aristocráticas, compostas principalmente por itálicos, dominavam os postos administrativos e militares mais altos no governo imperial até ao século III. Nesse século, o poder mudou para uma secção dos cavaleiros que incluía oficiais com carreira militar e que tomaram o lugar dos aristocratas itálicos.


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