Paul Kagame

Paul Kagame
Paul Kagame
Paul Kagame
4.º Presidente de Ruanda
Período 24 de março de 2000
a atualidade
Antecessor(a) Pasteur Bizimungu
Presidente da União Africana
Período 28 de janeiro de 2018
a 10 de fevereiro de 2019
Antecessor(a) Alpha Condé
Sucessor(a) Abdul Fatah Khalil Al-Sisi
Vice-presidente de Ruanda
Período 19 de julho de 1994
a 22 de abril de 2000
Antecessor(a) Cargo criado
Sucessor(a) Cargo abolido
Ministro da Defesa
Período 19 de julho de 1994
a 22 de abril de 2000
Presidente Pasteur Bizimungu
Antecessor(a) Augustin Bizimana
Sucessor(a) Emmanuel Habyarimana
Dados pessoais
Nascimento 23 de outubro de 1957 (66 anos)
Ruhango, Ruanda
Alma mater Universidade Nacional de Ruanda
Universidade de Makerere
Cônjuge Jeannette Nyiramongi
Filhos(as) Ivan Kagame
Ange Kagame
Ian Kagame
Brian Kagame
Partido Frente Patriótica de Ruanda
Religião Católico
Profissão Militar e político

Paul Kagame (Gitarama, 23 de outubro de 1957) é um político ruandense e atual presidente de Ruanda desde 2000.

Kagame nasceu na cidade de Gitarama, na região central do país e migrou com sua família para Uganda, refugiando-se de ataques sofridos pelos tutsis, sua etnia, perpetrados por hutus. Aos 22 anos de idade Kagame alistou-se no Exército de Resistência Nacional (NRA, na sigla em inglês), guerrilha armada em luta pela derrubada do presidente ugandense Milton Obote. Tendo obtido sucesso, Kagame fundou a Frente Patriótica Ruandesa (FPR) em 1986, ao lado de outros refugiados tutsis, com o objetivo de tomar o poder em Ruanda.

Com o atentado que matou o presidente ruandês hutu Juvénal Habyarimana em 1994 teve início uma guerra civil, conflito que opôs os hutus e os tutsis. Durante a crise decorrente do genocídio contra os tutsis, a FPR aproveitou-se para invadir o país, e encerrou o conflito suplantando as forças rivais. Formou-se um governo de coalizão, sob a presidência do hutu moderado Pasteur Bizimungu, tendo Paul Kagame como seu vice-presidente. Kagame era apontado como o homem-forte do país, que se envolveu nesse período na Primeira e na Segunda guerras do Congo, motivadas por tensões étnicas e acesso a recursos minerais lucrativos.

Em 2000, após desentendimentos, Bizimungu foi cassado, e Kagame assumiu o poder provisoriamente, referendado pelo Parlamento. Seu governo é acusado de impedir a liberdade de imprensa e de expressão. Kagame foi eleito em 2003 por sufrágio universal, sob suspeitas de fraude e cooptação de eleitores, para um mandato de sete anos, com possibilidade de reeleição uma vez.

Sob a liderança de Kagame, a tensão étnica foi reduzida. A economia do país e as condições de vida do povo melhoraram consideravelmente com o passar do tempo. Contudo, alegações de corrupção e centralização do poder foram constantes para o presidente.

Em agosto de 2017, foi reeleito mais uma vez para o terceiro mandato como presidente de Ruanda, com mais de 98% dos votos.[1][2][3]

Kagame tem sido acusado de mandar assassinar dissidentes no exílio.[4][5][6] Ele próprio foi bem diretoː "Quem trair o país pagará o preço, garanto-vos.Qualquer pessoa ainda viva que possa estar a conspirar contra o Ruanda, seja quem for, pagará o preço.Quem quer que seja, é uma questão de tempo".[7]


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