Pistola-metralhadora

 Nota: Não confundir com pistola automática.
Pistola-metralhadora
Tipo
carabina
pistola
firearm family (d)

Pistola-metralhadora (português europeu) ou submetralhadora (português brasileiro), ou ainda metralhadora de mão, é uma arma automática que pode eventualmente ter seletor de tiro: semiautomático, rajadas de 2 tiros, de 3 tiros e rajada contínua. Tem tamanho reduzido para uso de mão, sem fixação por tripé, utilizando um calibre usual de pistolas, como o 9x19mm Parabellum, .45 ACP e .40 S&W. A utilização mais adequada é em tiro instintivo a pequenas distâncias, visto que sua precisão é prejudicada pela elevada cadência de tiro.

A denominação "pistola-metralhadora" é mais comum em Portugal e as denominações metralhadora de mão (terminologia militar) ou submetralhadora (mídia) no Brasil - esse termo foi cunhado por John T. Thompson, para descrever seu conceito de projeto como uma arma de fogo automática com menos poder de fogo do que uma metralhadora (daí o prefixo "sub") [1]. Como uma metralhadora deve disparar cartuchos de fuzil para ser classificada como tal, as submetralhadoras não são consideradas metralhadoras.[2] No passado, algumas variantes deste tipo de armas eram denominadas "carabinas metralhadoras", "mosquetes automáticos" ou "mosquetes-metralhadores".

A submetralhadora foi desenvolvida durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) como uma arma ofensiva de curta distância, principalmente para ataques de trincheiras. No seu auge, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), milhões de submetralhadoras foram fabricadas para tropas de assalto e auxiliares cujas doutrinas enfatizavam o fogo supressivo de curta distância. Novos projetos de submetralhadoras apareceram com frequência durante a Guerra Fria,[3] especialmente entre forças especiais, comandos de operações secretas e soldados de infantaria mecanizados. O uso de submetralhadoras para combate na linha de frente diminuiu nas décadas de 1980 e 1990 e,[3] no início do século XXI, as submetralhadoras foram amplamente substituídas por fuzis de assalto,[3] que têm um alcance efetivo mais longo, maior poder de freamento e podem penetrar melhor nos capacetes e blindagens corporais usadas pelos soldados modernos.[4] No entanto, ainda são usadas pelas forças de segurança, unidades táticas da polícia e guarda-costas para combate em ambientes confinados porque são "uma arma do calibre de uma pistola, fácil de controlar e com menor probabilidade de penetrar excessivamente no alvo".[4]


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