Devido à sua localização geográfica, que forma um vértice a nordeste da América do Sul, o Rio Grande do Norte é tido como uma das "esquinas" do Brasil e do continente, posição que também lhe confere uma grande projeção para o Atlântico (a maior dentre os estados brasileiros). Seu litoral, com extensão aproximada de quatrocentos quilômetros, é um dos mais famosos do Brasil. Na economia, destaca-se o setor de serviços. Devido ao seu clima semiárido em parte do litoral norte, o Rio Grande do Norte é responsável pela produção de mais 95% do sal brasileiro.
Situado no extremo oeste potiguar, a sede tem uma temperatura média anual de 28,1°C e na vegetação do município há a predominância da caatinga hiperxerófila e da floresta caducifólia. Em relação à frota de veículos, em 2010 foram contabilizados 351 unidades. Com uma taxa de urbanização de 31,18% (2010), o município contava, em 2009, com apenas um estabelecimento de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,544, considerado como médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o menor de todo o estado do Rio Grande do Norte.
O município de Venha-Ver foi emancipado de São Miguel na década de 1990. A versão de sua etimologia é contada de várias formas por antigos. A instalação oficial do município ocorreu em 1º de janeiro de 1997, data da posse do primeiro prefeito municipal, Expedito Salviano. Com uma população predominante católica, o município possui pontos turísticos conhecidos e visitados por turistas de diversos lugares, como o Marco das Três Fronteiras e o Santuário Frei Damião, além de ser sede do Venha-Ver Esporte Clube, tradicional clube esportivo do município.
O domínio lusitano durou até 1634, quando o Forte dos Reis Magos caiu em poder dos holandeses, que só foram expulsos em 1654. Nesse período, todos os arquivos, documentos e registros do governo português foram destruídos, o que até hoje dificulta a reconstituição da história da época.
Invasões preocupavam Portugal e, uma vez que a capitania do Rio Grande do Norte ficava localizada no ponto mais estratégico da costa brasileira, o Rei retomou a posse da Capitania e ordenou a construção de um forte para expulsar os Franceses da costa.
Em 1701, após ser dirigido pelo governo da Bahia, o Rio Grande do Norte passou ao controle da capitania de Pernambuco. Em 1817, a capitania aderiu à Revolução Pernambucana, instalando-se na cidade de Natal uma junta do governo provisório. Com o fracasso da rebelião, aderiu ao Império e tornou-se província em 1822. Em 1889, com a República, transformou-se em Estado.
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