Utilitarismo

O utilitarismo é uma família de teorias metaéticas consequencionalistas, sistematizada inicialmente pelos filósofos ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill, que afirma que uma ação é correta ou incorreta baseada em sua tendência a maximizar ou minimizar "utilidade"; que é geralmente identificada com a felicidade ou a satisfação de preferências. Ao lado da Ética de Virtudes e da Ética do dever, é uma das perspectivas mais influentes no campo da filosofia moral.

Sua formulação clássica pode ser resumida pela máxima da "maior felicidade ao maior número". Trata-se então de uma moral eudemonista, mas que, ao contrário do egoísmo, insiste no fato de que devemos considerar o bem-estar de todos e não o de uma única pessoa.[1][2][3]

Na Economia, o utilitarismo pode ser entendido como um princípio ético no qual o que determina se uma decisão ou ação é correta, é o benefício intrínseco exercido à coletividade, ou seja quanto maior o benefício, tanto melhor a decisão ou ação será.

  1. Hilton Japiassú, Danilo Marcondes (1993). 'Dicionário básico de filosofia, Zahar. p. 273. ISBN 978-85-378-0341-7.
  2. Torres, João C. B. (Outubro de 2013). «Sobre o Utilitarismo como teoria filosófica da moralidade». Universidade de Caxias do Sul. Revista UCS (N° 06). Consultado em 12 de setembro de 2023 
  3. Civita, Victor, ed. (1974). «J. Bentham: Vida e obra». Os Pensadores 34 - Stuart Mill, Bentham. Col: Os Pensadores. São Paulo: Editora Abril 

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