Macau

 Nota: Para outros significados, veja Macau (desambiguação).
Região Administrativa
Especial de Macau da República Popular da China

中華人民共和國澳門特別行政區 (chinês)

Em sentido horário: Torre de Macau, Ruínas de São Paulo, Casino Lisboa, Igreja e Seminário de São José, Ponte Governador Nobre de Carvalho, Templo de A-Má e Farol da Guia
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Em sentido horário: Torre de Macau, Ruínas de São Paulo, Casino Lisboa, Igreja e Seminário de São José, Ponte Governador Nobre de Carvalho, Templo de A-Má e Farol da Guia
Símbolos
Bandeira de Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China
Bandeira
Emblema oficial de Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China
Emblema
Gentílico macaense
Localização
Localização de Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China
Localização de Região Administrativa
Especial de Macau da República Popular da China
Mapa
Localização em mapa dinâmico
Coordenadas 22° 10' N 113° 33' E
País  China
Região administrativa especial Macau
História
Incorporação à Dinastia Han século III a.C.
Ocupação portuguesa 1557
Ocupação reconhecida pela China 1887
Devolução para a China 20 de dezembro de 1999
Administração
Chefe do Executivo Ho Iat-seng
Características geográficas
Área total [1] 32,9 km²
População total (2015) [2] 640 700 hab.
Densidade 19 474,2 hab./km²
Fuso horário UTC+8
Outras informações
IDH (2017) 0,914 (muito alto)[3]
Gini (2013) [4]
PIB (2011, base PPC) 47,19 mil milhões *[5]
PIB per capita 82 400[5]
PIB (nominal, 2011) 44,3 mil milhões *[5]
PIB per capita 77 353[5]
Moeda pataca
Sítio www.gov.mo/pt/

Macau (em chinês tradicional: 澳門; em chinês simplificado: 澳门; pinyin: Àomén, pronunciado: [ɑ̂ʊ̯mə̌n]; em cantonês jyutping: Ou3mun4 ou Ou3mun2 em cantonês Yale: Oumùhn, pronunciado: [ʔōu mǔːn], em hacá: Au4mun2) é uma das regiões administrativas especiais (RAEM) da China desde 20 de dezembro de 1999, sendo a outra Hong Kong.[6][7] Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto comercial, bem como a última colónia europeia na Ásia.[8]

A colonização de Macau teve início em meados do século XVI, com uma ocupação gradual[a] de navegadores portugueses que rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território, tornando-o numa grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa e o Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português". Em 1967, como consequência do Motim 12–3, que marcou a revolta de residentes chineses de Macau a favor dos comunistas, em 3 de dezembro de 1966, Portugal renunciou à sua ocupação perpétua de Macau. Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois países acordaram que Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20 de dezembro de 1999.[9]

A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela península de Macau e por duas ilhas: Taipa e Coloane. Após a ligação feita por meio de um aterro, o istmo de Cotai, Macau ficou com a superfície total de 28,6 km². Situa-se na costa meridional da China, a oeste da foz do rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong, que se encontra aproximadamente a leste de Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a zona económica especial de Zhuhai, logo é adjacente à província de Cantão.[10] Macau tem cerca de 538 mil habitantes,[quando?] sendo a esmagadora maioria de etnia chinesa.[2] Foram feitos muitos aterros na foz do rio das Pérolas para conseguir mais espaços de construção.

Desde 20 de dezembro de 1999, o nome oficial de Macau é "Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China" (RAEM). Após o estabelecimento da RAEM, Macau atua sob os princípios do Governo Popular Central da China de "um país, dois sistemas", da "Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong Kong, e possuindo consequentemente um elevado grau de autonomia, limitado apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa. Foi também garantido pela RPC a preservação do seu sistema económico-financeiro e das suas especificidades durante pelo menos cinquenta anos, isto é, pelo menos até 2049.[11][12][13]

  1. «Área de solos – 2020». Direcçāo dos Serviços de Cartografia e Cadastro 
  2. a b «Estatísticas Demográficas referentes ao 1º Trimestre de 2015». Direcção dos Serviços de Estatística e Censos. 12 de maio de 2015 
  3. «Human Development - Indices and Indicators - 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) - United Nations Development Programme. Consultado em 29 de setembro de 2018 
  4. «The World Factbook». CIA.gov. Central Intelligence Agency. Consultado em 19 de outubro de 2019 
  5. a b c d «CIA World Factbook». CIA (FMI). Consultado em 4 de janeiro de 2012 
  6. Retorno de Macau.[ligação inativa] Contém informações sobre a transferência de soberania. Algumas informações gerais sobre Macau estão desatualizadas, visto que os artigos deste website foram publicados em 1999.
  7. «China Takes Over in Macau». BBC News (em inglês). 20 de dezembro de 1999 
  8. «Macau Handover: Asia's Last Colony». BBC News (em inglês). 20 de dezembro de 1999. Consultado em 14 de julho de 2021 
  9. «Former Foreign Colonies and Major Concessions in China». Worldstatesmen.org (em inglês). Consultado em 24 de junho de 2021 
  10. «Sobre Macau». Direcção dos Serviços de Turismo. Cópia arquivada em 7 de novembro de 2012 
  11. As Políticas Fundamentais do Governo da China em relação à RAEM e As Relações Externas da RAEM no "Retorno de Macau"[ligação inativa]
  12. Lei Básica da RAEM na Imprensa Oficial de Macau
  13. Declaração Conjunta na Imprensa Oficial de Macau


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