Ataque terrorista em Bengasi em 2012 | |
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De cima para baixo e da esquerda para a direita: o presidente e o vice-presidente dos Estados Unidos sendo atualizados sobre a situação no Oriente Médio e Norte da África na noite de 11 de setembro de 2012; o presidente Obama, com a secretária de Estado, Hillary Clinton, proferindo uma declaração no Jardim das Rosas da Casa Branca, em 12 de setembro de 2012, sobre o ataque ao consulado estadunidense; duas fotografias mostrando um automóvel queimado após o ataque e o graffiti de slogans dos militantes islâmicos no prédio do consulado saqueado; Hillary Clinton testemunhando perante o Comitê do Senado de Relações Exteriores em 23 de janeiro de 2013; parte do cartaz de "procurado" do FBI em busca de informações sobre os ataques em Bengasi. | |
Local | Bengasi, Líbia |
Data | 11-12 de setembro de 2012 |
Tipo de ataque | ataque coordenado, assalto à mão armada, motins, incêndio criminoso |
Alvo(s) | Consulado dos Estados Unidos e dependência anexa da CIA |
Mortes | Embaixador dos Estados Unidos J. Christopher Stevens; oficial da USFS Sean Smith; oficiais da CIA Tyrone S. Woods e Glen Doherty |
Feridos | 4 estadunidenses, 7 líbios |
Suspeito(s) | Ansar al-Sharia;[1] Al-Qaeda no Magrebe Islâmico;[2] Al Qaeda no Iraque;[3] Al-Qaeda na Península Arábica[4] |
O ataque terrorista em Bengasi em 2012 ocorreu na noite de 11 de setembro de 2012, quando militantes islâmicos atacaram o complexo diplomático estadunidense em Bengasi, na Líbia, matando o embaixador J. Christopher Stevens e o Oficial de Gestão de Informação do Serviço de Relações Exteriores dos Estados Unidos Sean Smith.[5] Stevens foi o primeiro embaixador dos Estados Unidos a ser morto no cumprimento do dever desde 1979.[6] O ataque também tem sido referido como 'Batalha de Bengasi'.[7]
Várias horas mais tarde, um segundo ataque atingiu um composto diferente a cerca de uma milha de distância, matando os oficiais da CIA Tyrone S. Woods e Glen Doherty.[8][9] Dez outros também ficaram feridos nos ataques.
Muitos líbios condenaram os ataques e elogiaram o falecido embaixador, organizando manifestações públicas condenando as milícias (formadas durante a guerra civil de 2011 para se opor ao líder Muammar Gaddafi),[10][11][12] que eram suspeitas dos ataques.
Os Estados Unidos aumentaram imediatamente a segurança a nível mundial nas instalações diplomáticas e militares e começaram a investigar o ataque de Bengasi.[13][14] Na sequência do ataque, oficiais do Departamento de Estado foram criticados por negar pedidos de maior segurança no consulado antes do ataque. Em seu papel como a secretária de Estado, Hillary Clinton, posteriormente, assumiu a responsabilidade pelas falhas na segurança.[15]
Em 6 de agosto de 2013, foi relatado que os Estados Unidos haviam arquivado acusações criminais contra vários indivíduos, incluindo o líder da milícia, Ahmed Abu Khattala, pelo suposto envolvimento nos ataques.[16] Khattala foi descrito pelas autoridades líbias e estadunidenses como o líder da Ansar al-Sharia de Bengasi, que seria considerada em janeiro de 2014 pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos como uma organização terrorista.[17][18][19] Em 14 de junho de 2014, forças de operações especiais do Exército dos Estados Unidos, em coordenação com o FBI, capturaram Khattala na Líbia.[20]
Inicialmente, altos oficiais estadunidenses e os meios de comunicação informaram que o ataque em Bengasi foi um protesto espontâneo desencadeado por um vídeo anti-muçulmano, Innocence of Muslims. [21] Entretanto, investigações posteriores determinaram que não houve tal protesto e que o incidente começou como um ataque premeditado que foi rapidamente acompanhado por desordeiros e saqueadores enfurecidos com o vídeo. [22] O suspeito capturado Ahmed Abu Khattala afirmou que o ataque foi de fato em retaliação ao vídeo Innocence of Muslims.[23]
Now that the election is behind us, perhaps we can put politics aside and acknowledge a hard fact: On September 11, 2012, America was defeated by al-Qaeda in the Battle of Benghazi.
Which means the next battle of Benghazi could be even more intense than the last.
This battle of Benghazi was a protracted fight—covering at least six to eight hours (depending on when you start the clock).
When the Libyan C-130 took flight bearing the last operators and the four bodies, the Battle of Benghazi ended as a combat engagement between Americans and their enemies.
On September 11, 2012, America was defeated by al-Qaeda in the Battle of Benghazi.
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inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome EgyptNotLibya
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inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome US won't rule out Islamist militant link to attack on US consulate in Libya – World News