Atlas Shrugged | |
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A revolta de Atlas [BR] | |
Autor(es) | Ayn Rand |
Idioma | Inglês |
País | ![]() |
Gênero | Ficção filosófica, Ficção científica, Mistério, Romance, Utopia |
Editora | Random House |
Lançamento | 1957 |
Páginas | 1168 (1ª edição) |
Edição brasileira | |
Tradução | Paulo Henriques Britto |
Editora | Instituto Millenium: Sextante |
Lançamento | 2010 |
Páginas | 3 volumes |
ISBN | 9788599296837 (obra completa) |
Atlas Shrugged é um livro de ficção da autora e filósofa [carece de fontes] Ayn Rand publicado em 1957.[1] Lançado no Brasil como Quem É John Galt? em 1987, relançado em 2010 como A revolta de Atlas.[2] O quarto e último romance de Ayn Rand, considerado por muitos sua principal obra. Atlas Shrugged contém elementos de ficção científica,[3] mistério e romance,[4][5][6] contendo a mais extensa declaração de Rand sobre o objetivismo. O livro alcançou enorme popularidade[7], considerado umas das mais influentes obras de seu tempo.[8] No entanto, a obra também é alvo de críticas sobretudo por ser muito longa, conter diálogos repetitivos e por resumir que o sucesso individual depende apenas do mérito, ignorando o contexto sócio-histórico de cada indivíduo.[9][10][11]
O livro explora uma versão distópica dos Estados Unidos, em que muitos dos industriais mais importantes e bem sucedidos da sociedade decidem abandonar suas fortunas e a própria nação, em resposta a agressivas regulações de um governo progressista e corrupto, que insiste em sobretaxar e regulamentar os cidadãos produtivos, suas empresas e realizações individuais. O título é uma referência a Atlas, um Titã descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros". O significado desta referência aparece em uma conversa entre os personagens Francisco d'Anconia e Hank Rearden, em que d'Anconia pede que conselho Rearden daria a Atlas ao ver que "quanto maior o esforço [do titã], mais pesado fica o mundo em seus ombros". Com Rearden incapaz de responder, d'Anconia dá a sua própria resposta: "encolher os ombros" ("to shrug").
O tema de Atlas Shrugged, como Rand o descreve, é "o papel da mente do homem na existência". O livro explora uma série de temas filosóficos de que Rand posteriormente desenvolveria como objetivismo, uma corrente filosófica criada por Rand.[12][13] O objetivismo acredita, em suma, que o egoísmo e individualismo são aspectos virtuosos e que o altruísmo não pode ser uma obrigação social e sim uma escolha feita por pessoas livres que desejam dedicar recursos e esforços em prol de outros membros da comunidade.
Atlas Shrugged recebeu muitas críticas negativas após sua publicação de 1957, mas alcançou popularidade duradoura e consistência de vendas nas décadas seguintes.[14]