Cosmologia (em grego clássico: κόσμος; romaniz.: cosmos – trad.: “o universo, o mundo”) é um ramo da física e da metafísica que trata da natureza do universo, o cosmo. O termo cosmologia foi usado pela primeira vez em inglês em 1656 na Glossografia de Thomas Blount,[2] e em 1731 retomado em latim pelo filósofo alemão Christian Wolff em Cosmologia Generalis.[3] A cosmologia religiosa ou mitológica é um corpo de crenças baseadas na literatura mitológica, religiosa e esotérica e nas tradições dos mitos da criação e escatologia. Na ciência da astronomia, a cosmologia se preocupa com o estudo da cronologia do universo.
Cosmologia física é o estudo da origem do universo observável, suas estruturas e dinâmicas em larga escala e o derradeiro destino do universo, incluindo as leis da ciência que governam essas áreas.[4] É investigada por cientistas, incluindo astrônomos e físicos, bem como filósofos, como metafísicos, filósofos da física e filósofos do espaço e do tempo. Devido a esse escopo compartilhado com a filosofia, as teorias em cosmologia física podem incluir proposições científicas e não científicas e podem depender de suposições que não podem ser testadas. A cosmologia física é um sub-ramo da astronomia que se preocupa com o universo como um todo. A cosmologia física moderna é dominada pela teoria do Big Bang, que tenta reunir astronomia observacional e física de partículas;[5][6] mais especificamente, uma parametrização padrão do Big Bang com matéria escura e energia escura, conhecida como modelo Lambda-CDM.
O astrofísico teórico David Spergel descreveu a cosmologia como uma "ciência histórica" porque "quando olhamos para o espaço, olhamos para trás no tempo" devido à natureza finita da velocidade da luz.[7]