Dinamarca

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Dinamarca
Danmark
Bandeira da Dinamarca
Bandeira da Dinamarca
Brasão de Armas
Brasão de Armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: (Real): Guds hjælp, folkets kærlighed, Danmarks styrke
"A ajuda de Deus, o amor do povo, a força da Dinamarca"
Hino nacional: Der er et yndigt land
"Há uma bela terra"
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Hino real: Kong Christian stod ved højen Mast
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Gentílico: Dinamarquês (esa)[1]

Localização da Dinamarca
Localização da Dinamarca

Localização da Dinamarca (em verde)
No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em verde claro)

Localização de Dinamarca, Ilhas Feroe e Groenlândia, que juntas formam o Reino da Dinamarca (em verde).
Capital Copenhague
55°43′N 12°34′E
Cidade mais populosa Copenhague
Língua oficial Dinamarquês
Religião oficial Luteranismo[2]

Igreja Ortodoxa Oriental (Oficial também em Ilhas Feroé e Groenlândia)

Governo Monarquia constitucional parlamentarista unitária
• Rei Frederico X
• Primeira-ministra Mette Frederiksen
Legislatura Folketing
Formação
• Independência Antes do século VIII
Entrada na UE 1 de janeiro de 1973
Área
  • Total 43 094 km² (134.º)
 • Água (%) 1,6
 Fronteira Alemanha e ligada à Suécia por meio da Ponte do Øresund
População
 • Estimativa para 2018 Aumento 5 789 957[3] hab. (108.º)
 • Densidade 129,16 hab./km² (78.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 • Total US$ 248,683 bilhões*[4](52.º)
 • Per capita US$ 44 325[4] (20.º)
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 • Total US$ 347,196 bilhões*[4](32.º)
 • Per capita US$ 61 884[4] (8.º)
IDH (2019) 0,940 (10.º) – muito alto[5]
Gini (2012) 28,1[6]
Moeda Coroa (krone) (DKK)
Fuso horário CET (UTC+1)
 • Verão (DST) CEST (UTC+2)
Cód. ISO DNK
Cód. Internet .dk
Cód. telef. +45
Website governamental denmark.dk
¹ Cooficial com o Inuktitut, na Gronelândia.

Dinamarca (em dinamarquês: Danmark) é um país nórdico na porção centro-sul do Norte da Europa. É a parte metropolitana e o constituinte mais populoso do Reino da Dinamarca, um Estado constitucionalmente unitário que inclui os territórios autônomos das Ilhas Faroé e da Gronelândia no Oceano Atlântico Norte.[7] A Dinamarca metropolitana é o mais meridional dos países escandinavos, situando-se a sudoeste e sul da Suécia, ao sul da Noruega[nota 1] e ao norte da Alemanha, com a qual partilha uma curta fronteira.

Em 2013, o Reino da Dinamarca, incluindo as Ilhas Faroé e a Groenlândia, tinha um total de 1.419 ilhas com mais de 100 metros quadrados de área; 443 delas foram nomeadas e 78 são habitadas.[8] Abrangendo uma área total de 43 943 quilômetros quadrados,[9] a Dinamarca metropolitana consiste na parte norte da península da Jutlândia e em um arquipélago de 406 ilhas.[10] Destas, a ilha mais populosa é a Zelândia, na qual está situada a capital e maior cidade, Copenhague, seguida por Funen, a Ilha da Jutlândia do Norte e Amager.[11] A Dinamarca possui terras planas e aráveis, costas arenosas, baixas elevações e um clima temperado. Tinha uma população de 5.964.059 (1 de dezembro de 2023), dos quais cerca de 800 mil vivem em Copenhaga (2 milhões na região metropolitana).[12] A Dinamarca exerce influência hegemônica no reino dinamarquês, devolvendo poderes para lidar com assuntos internos. O autogoverno foi estabelecido nas Ilhas Faroé em 1948 e na Groenlândia em 1979; este último obteve maior autonomia em 2009.[13]

O Reino unificado da Dinamarca emergiu no século VIII d.C. como uma potência marítima proficiente em meio à luta pelo controle do Mar Báltico.[14] Em 1397, juntou-se à Noruega e à Suécia para formar a União de Kalmar, que persistiu até a secessão desta última em 1523. O restante Reino da Dinamarca e Noruega sofreu uma série de guerras no século XVII que resultaram em novas cessões territoriais. Uma onda de movimentos nacionalistas no século XIX foi derrotada na Primeira Guerra Schleswig de 1848. A adoção da Constituição da Dinamarca em 5 de junho de 1849 pôs fim à monarquia absoluta e introduziu o atual sistema parlamentar. Exportador industrializado de produtos agrícolas na segunda metade do século XIX, a Dinamarca introduziu reformas sociais e do mercado de trabalho no início do século XX, que formaram a base para o atual modelo de estado de bem-estar social com uma economia mista avançada. A Dinamarca permaneceu neutra durante a Primeira Guerra Mundial, mas a neutralidade dinamarquesa foi violada na Segunda Guerra Mundial por uma rápida invasão alemã em abril de 1940. Durante a ocupação, surgiu um movimento de resistência em 1943, enquanto a Islândia declarou independência em 1944; a Dinamarca foi libertada após o fim da guerra, em maio de 1945. Em 1973, a Dinamarca, juntamente com a Gronelândia, mas não as Ilhas Faroé, tornou-se membro do que hoje é a União Europeia, mas negociou certas opções de exclusão, como a manutenção da sua própria moeda, a coroa dinamarquesa.

A Dinamarca é um país desenvolvido com um elevado padrão de vida e foi o primeiro país a reconhecer legalmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. É membro fundador da OTAN, do Conselho Nórdico, da OCDE, da OSCE e das Nações Unidas, além de fazer parte do Espaço Schengen. A Dinamarca mantém estreitos laços políticos, culturais e linguísticos com os seus vizinhos escandinavos, sendo a língua dinamarquesa parcialmente inteligível mutuamente com o norueguês e o sueco. O sistema político dinamarquês é utilizado na ciência política como um ponto de referência para uma governança quase perfeita e o termo "chegar à Dinamarca" é utilizado para descrever como outros países podem melhorar os seus governos.[15][16]

  1. Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
  2. Regina, Jean; Vieira, Thiago (2020). Direito religioso: Questões práticas e teóricas. [S.l.]: Vida Nova. ISBN 9788527509923. Já a Dinamarca, é um exemplo europeu de Estado Confessional que tem como religião oficial o luteranismo 
  3. «Population and population projections». Statistics Denmark. 2018. Consultado em 31 de outubro de 2018 
  4. a b c d Fundo Monetário Internacional (FMI), ed. (Outubro de 2014). «World Economic Outlook Database». Consultado em 29 de outubro de 2014 
  5. «Human Development Report 2019» (PDF) (em inglês). Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Consultado em 17 de dezembro de 2020 
  6. «Gini coefficient of equivalised disposable income (source: SILC)». Eurostat Data Explorer. Consultado em 13 de agosto de 2013 
  7. Benedikter, Thomas (19 de junho de 2006). «The working autonomies in Europe». Society for Threatened Peoples. Consultado em 8 de junho de 2012. Arquivado do original em 9 de março de 2008 
  8. «About Denmark». Consultado em 27 de dezembro de 2022. Arquivado do original em 27 de dezembro de 2022 
  9. «Area». Statistics Denmark. Arquivado do original em 14 de abril de 2019 
  10. «Denmark in numbers 2010» (PDF). Statistics Denmark. Consultado em 2 de maio de 2013. Arquivado do original (PDF) em 18 de abril de 2013 
  11. «Statistikbanken». statistikbanken.dk. Consultado em 27 de dezembro de 2022. Arquivado do original em 6 de junho de 2023 
  12. «Population at the first day of the quarter by municipality, sex, age, marital status, ancestry, country of origin and citizenship». Statistics Denmark. Consultado em 2 de outubro de 2020. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2022 
  13. «Greenland and the Faroe Islands». Ministry of Foreign Affairs Denmark. Consultado em 18 de dezembro de 2023. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2023 
  14. Stone et al. (2008), p. 31.
  15. «Getting to Denmark». The New Republic – via The New Republic 
  16. O'Sullivan, Mike. «Has Europe Turned The Corner On Immigration?». Forbes 


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