Os hidrocarbonetos naturais são compostos químicos constituídos apenas por átomos de carbono (C) e de hidrogênio (H),[2] aos quais se podem juntar átomos de oxigênio (O), azoto ou nitrogênio (N) e enxofre (S), dando origem a diferentes compostos de outros grupos funcionais.[1]
São conhecidos alguns milhares de hidrocarbonetos. As diferentes características físicas são uma consequência das diferentes composições moleculares.[1] Contudo, todos os hidrocarbonetos apresentam uma propriedade comum: oxidam-se facilmente, liberando calor.[2] Além de usá-los como combustível, os hidrocarbonetos também são importantes materiais de partida na indústria química. Por exemplo, etano e propano são convertidos para syngas[3] ou para etileno e propileno.[4][5] Estas olefinas são precursores de polímeros, incluindo polietileno, poliestireno, acrilatos,[6][7][8]polipropileno, etc. Outra classe de hidrocarbonetos é a chamada fração BTX que é uma mistura de benzeno, tolueno e os três isómeros de xileno.[9]
Os hidrocarbonetos naturais formam-se a grandes pressões no interior da terra (abaixo de 150 km de profundidade) e são trazidos para zonas de menor pressão através de processos geológicos,[2] onde podem formar acumulações comerciais (petróleo, gás natural, carvão, etc.). As moléculas de hidrocarbonetos, sobretudo as mais complexas, apresentam alta estabilidade termodinâmica. Apenas o metano, que é a molécula mais simples (CH4), pode-se formar em condições de pressão e temperatura mais baixas. Os demais hidrocarbonetos não são formados espontaneamente nas camadas superficiais da terra.
↑ abcLuiz Ricardo dos Santos. «Hidrocarbonetos». InfoEscola. Consultado em 5 de julho de 2013
↑ abc«Hidrocarboneto». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 5 de agosto de 2013